O jornalismo já não é o que era
O jornalismo e os jornalistas são essenciais à vida. No entanto, existem alguns para os quais o mais certo seria afastarem-se, porque não fazem lá muita falta. Refiro-me aos que desonram a profissão, que já foi e ainda é a meu ver, uma profissão para a qual é preciso ter nível. Mas isto é a meu ver, porque muita gente pensa que os jornalistas não são o que já foram. Muitos profissionais deste ramo são lembrados como marcos que ficarão para sempre como exemplo para os que hão de vir. Mas uma incómoda minoria dos de hoje exagera na distância que mantém dos valorosos exemplos do passado, desviando-se totalmente da rota correcta e transformando-se em dispensáveis. A estes aconselho o seguinte: se não sabem fazer, aprendam, mas ao menos não estraguem o que já foi feito. E até peço por favor.
Consideremos o jornalismo desportivo, aquele que neste momento está mais perto da população. Existem, então, os jornalistas de preferência clubística incógnita e os que a revelam. No que toca aos que mantém os seus gostos escondidos, nada a dizer. Mas quanto aos que os reflectem divido-os em dois grupos: os que o fazem bem e sem ofender terceiros, não exagerando, e as "ovelhas negras" que ofendem, e, por vezes, insultam. Os primeiros são dos que apoio. Falarei, então, das tais "ovelhas tresmalhadas". São a leviandade em pessoa. Não têm consciência de poder prejudicar alguém com o que dizem. Aliás, o que dizem visa ofender. Ainda recentemente, alguns destes criticavam a equipa de comentadores da RTP por dizer uma verdade: Cristiano Ronaldo, no jogo Manchester - Porto, fez o que Ferguson e os seus jogadores dizem ser efeminado de mais, fez teatro. Lesionou-se é certo. Mas foi tanta a gravidade, que foi titular no jogo seguinte contra o Manchester City. Ronaldo é um jogador que todos devem admirar. No entanto, o que critico são os jornalistas que dizem mal dos comentadores por estes manifestarem determinada opinião. Estavam nervosos os comentadores dizem eles. E não era para estar? São portugueses e estavam prestes a ver a melhor equipa portuguesa da actualidade a perder uma importante eliminatória que prejudicaria não só o FCPorto, como todo o futebol nacional.
A esperança de ver estes profissionais (?) da comunicação social mudar é grande. Pode ser que consigam ainda chegar ao bom senso. Se isso acontecer o jornalismo que, no geral, já é bom, pode tornar-se ainda melhor.
Consideremos o jornalismo desportivo, aquele que neste momento está mais perto da população. Existem, então, os jornalistas de preferência clubística incógnita e os que a revelam. No que toca aos que mantém os seus gostos escondidos, nada a dizer. Mas quanto aos que os reflectem divido-os em dois grupos: os que o fazem bem e sem ofender terceiros, não exagerando, e as "ovelhas negras" que ofendem, e, por vezes, insultam. Os primeiros são dos que apoio. Falarei, então, das tais "ovelhas tresmalhadas". São a leviandade em pessoa. Não têm consciência de poder prejudicar alguém com o que dizem. Aliás, o que dizem visa ofender. Ainda recentemente, alguns destes criticavam a equipa de comentadores da RTP por dizer uma verdade: Cristiano Ronaldo, no jogo Manchester - Porto, fez o que Ferguson e os seus jogadores dizem ser efeminado de mais, fez teatro. Lesionou-se é certo. Mas foi tanta a gravidade, que foi titular no jogo seguinte contra o Manchester City. Ronaldo é um jogador que todos devem admirar. No entanto, o que critico são os jornalistas que dizem mal dos comentadores por estes manifestarem determinada opinião. Estavam nervosos os comentadores dizem eles. E não era para estar? São portugueses e estavam prestes a ver a melhor equipa portuguesa da actualidade a perder uma importante eliminatória que prejudicaria não só o FCPorto, como todo o futebol nacional.
A esperança de ver estes profissionais (?) da comunicação social mudar é grande. Pode ser que consigam ainda chegar ao bom senso. Se isso acontecer o jornalismo que, no geral, já é bom, pode tornar-se ainda melhor.
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