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A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

Viva o Carnaval, o Carnaval de Ovar!

Estou com tosse, alguns espirros e cansado. Talvez isto sirva para explicar que o Carnaval, apesar de ser brincadeira, também é sério e também mói. Quinta-feira, vestido de Ku Klux Klan, fui recebido com incredulidade. Talvez o racismo levado ao extremo seja algo difícil de satirizar, mas soube-me bem sentir que o facto cumpria o seu propósito. Porém, os prazeres da noite estavam algo dificultados, pois a boca encontrava-se tapada e obrigou-me a uma ginástica inesperada. Na sexta, um bispo. Abençoei metade das pessoas da rua, casei outras tantas e acabei por me divertir ainda mais, porque desta feita apenas a moral que o meu fato imprimia podia ser uma barreira. Não foi e, afinal, pode fazer-se de tudo quando se é bispo. O sábado era um dia especial. Era nessa noite que começava a colaboração entre a Banda do Pirilau e Os Marados. Jantámos todos no Sobe e Desce e a noite começou no desfile das escolas de samba. Seguidamente, dirigimo-nos todos às escolas e ensaiámos o esquema dentro do

Banda do Pirilau: um fim-de-semana de pódio

A Banda do Pirilau, grupo de Carnaval do qual faço parte, participou no Rally Costa de Prata de 2010 com a ambição de se divertir. Para nós, amigos que partilham sentimentos por Ovar e pela festa que o Carnaval é na cidade, a diversão está e estará em primeiro lugar. Assim, dia 30 de Janeiro, um dia antes do desfile da Chegada de Sua Alteza Real D. Álvaro, o Barbeiro, duas equipas tomaram lugar na linha de partida. Duas equipas vestidas com o vermelho-e-branco que caracteriza a Banda. Durante todo o percurso fomos as últimas equipas a prestar provas nos pontos onde as meninas da Costa de Prata esperavam. No entanto, os últimos são os primeiro, diz o antigo ditado, e cada prova era prestada com mestria. Prova após prova, fomos consolidando uma vantagem que, nessa altura, ainda nos passava despercebida. Eis que, estando já próxima a meia-noite, recebo uma mensagem da Banda. Ganhámos o 1º e o 2º lugares, os únicos dois premiados, e na SA esperavam-nos os troféus e os prémios monetários. C

Madeira, olá outra vez

De 21 a 24 de Janeiro de 2010 passei mais quatro dias na Madeira. Na companhia do Lázaro, do Vela e do Merêncio fomos visitar o Luis Filipe (o nosso “Madeira”). Foram quatro dias de enorme cansaço, com muita poncha, muitas horas por dormir e muitas visitas aceleradas, ou não fosse o tempo estar contra nós. Ainda assim, foi um óptimo início de ano. Se Armamar tinha sido em grande, a Madeira continuou esse estado de espírito e anunciava um Carnaval enorme. Para a história ficam as inúmeras comidas e bebidas experimentadas, as noites vividas entre amigos e em ambiente diferente daquele a que estamos habituados e a vontade de lá voltar. Como sempre…