Absolutismo actual
Quem é que disse que o absolutismo e a tirania já estão extintas? Nas escolas, alguns professores também abusam do poder. Não batem, é certo mas deixam muito a desejar no que toca a corrigir os alunos. Por vezes, os que merecem punição saem impunes e os inocentes saem prejudicados. Até quando? Não se sabe. Mas o que é certo é que os professores têm a faca e o queijo na mão. Podem cortá-lo quando quiserem. Mesmo assim, o grosso dos professores obedece às regras de boa conduta. Os que não o fazem podem um dia dar-se mal. Quanto mais não seja são vistos com maus olhos pelos seus colegas e alunos. Não falando em casos concretos, porque seria violar as regras de boa conduta que aqui reclamo, enunciarei algumas más situações incríveis e despidas de qualquer tipo de bom senso.
Caso um aluno actue de modo incorrecto, ainda que respeitoso, para com o professor merece correcção. Mas deverá essa correcção envolver humilhação? Pois alguns senhores pensam que sim. Porque corrigir um aluno na frente de uma turma inteira, usando de pouco tacto para com a situação e ainda insultando dissimuladamente o aluno, é de bradar aos céus. Não é nem pode ser uma situação aprovável.
E caso um professor prejudique um aluno? Nunca o aluno terá provas de que foi prejudicado, se o professor não quiser. Se um professor alegar que, apesar de determinadas notas nos pontos fulcrais de avaliação o aluno tem mau comportamento, a palavra do aluno será automaticamente desvalorizada, sem sequer ser confirmada a sua veracidade. Não devem ser muitos os casos, mas os poucos que são certamente deixam muitas marcas. Ainda para mais, se o prejuízo for futuro. Se a vida profissional e social da pessoa depender disso, então e pior, ainda mais grave.
Também há ainda aqueles que fazem os alunos pagar pelos seus problemas pessoais. Os alunos não são sacos de boxe onde se possa descarregar o stress acumulado diariamente. Por outro lado, são pessoas que também têm problemas as que não têm onde descarregar. Depois lamentam-se situações extremas provocadas por alunos que até aí nada tinham feito mas que repentinamente se tornam violentos e problemáticos. O sistema educativo também ajuda a estes problemas. Contudo, o sistema é aplicado pelos professores. Se eles quiserem podem torná-lo mais ou menos pesado. Desde que não seja conforme o stress que acumulem.
A boa convivência é indubitavelmente melhor. Qual o aluno que nunca pensou poder estar um dia no controle da situação e ter à sua mercê aquele professor que o tratou mal? Então aí podia vingar-se. Mas não. Provar que não se é rancoroso fazendo o déspota sentir que bem podia sofrer as consequências do que havia cometido era bem mais sensato e divertido. No mínimo, ouviria o que nunca tinha ouvido: desculpa.
Caso um aluno actue de modo incorrecto, ainda que respeitoso, para com o professor merece correcção. Mas deverá essa correcção envolver humilhação? Pois alguns senhores pensam que sim. Porque corrigir um aluno na frente de uma turma inteira, usando de pouco tacto para com a situação e ainda insultando dissimuladamente o aluno, é de bradar aos céus. Não é nem pode ser uma situação aprovável.
E caso um professor prejudique um aluno? Nunca o aluno terá provas de que foi prejudicado, se o professor não quiser. Se um professor alegar que, apesar de determinadas notas nos pontos fulcrais de avaliação o aluno tem mau comportamento, a palavra do aluno será automaticamente desvalorizada, sem sequer ser confirmada a sua veracidade. Não devem ser muitos os casos, mas os poucos que são certamente deixam muitas marcas. Ainda para mais, se o prejuízo for futuro. Se a vida profissional e social da pessoa depender disso, então e pior, ainda mais grave.
Também há ainda aqueles que fazem os alunos pagar pelos seus problemas pessoais. Os alunos não são sacos de boxe onde se possa descarregar o stress acumulado diariamente. Por outro lado, são pessoas que também têm problemas as que não têm onde descarregar. Depois lamentam-se situações extremas provocadas por alunos que até aí nada tinham feito mas que repentinamente se tornam violentos e problemáticos. O sistema educativo também ajuda a estes problemas. Contudo, o sistema é aplicado pelos professores. Se eles quiserem podem torná-lo mais ou menos pesado. Desde que não seja conforme o stress que acumulem.
A boa convivência é indubitavelmente melhor. Qual o aluno que nunca pensou poder estar um dia no controle da situação e ter à sua mercê aquele professor que o tratou mal? Então aí podia vingar-se. Mas não. Provar que não se é rancoroso fazendo o déspota sentir que bem podia sofrer as consequências do que havia cometido era bem mais sensato e divertido. No mínimo, ouviria o que nunca tinha ouvido: desculpa.
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