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A mostrar mensagens de setembro, 2006

Aldeia de Luz

O autor deste blog tem o prazer de anunciar que, no dia 29 de Outubro, pelas 18:30, na Fnac do Gaiashopping se realizará o lançamento do seu primeiro - de muitos - romance intitulado Aldeia de Luz . Agradece-se a comparência de todos os interessados em levar para casa um autógrafo e um sorriso como brindes de uma obra literária.

98 Octanas

Nós somos quem faz a nossa sorte. Se eu tivesse achado, como muitos outros, que o Cinema Cidade do Porto era foleiro, que não tinha categoria suficiente para apresentar um filme ou que o cinema português é sempre a mesma enxurrada de palavrões mal aplicados e más actuações, hoje ainda era o mesmo. No entanto, quis a sorte, que eu mesmo fiz, que na mesma sala onde assisti à antestreia de 98 Octanas estivessem Márcia Breia e Fernando Lopes, uma das actrizes e o realizador. Falaram, contaram as peripécias que enfrentaram em quarenta dias de gravação e, por sua vez, Fernando Lopes referiu a presença de alguém muito estimável que o tinha comovido pela sua presença. Eis que ali um simples leitor da revista Sábado a aproveitar uma borla, num simples cinema, pode apreciar a companhia de Manoel de Oliveira. Desde esse dia que me sinto maior.

E agora, Agassi?

Hoje, perante cerca de 25.oo0 espectadores, Andre Agassi acabou a carreira. Chorou, humedeceu os olhos ao público, tanto lá como cá, e acabou. Após 21 anos de carreira, enorme, grandioso, vencedor, digno vencido, perdeu condicionado por uma lesão e por um adversário que a soube aproveitar. Ainda assim, Benjamin Becker não dominou o praticamente infatigável Agassi. Lutou com as armas que tinha, mas as palmas finais estavam destinadas a Agassi, ganhasse ou perdesse. Com uma enorme dignidade, Becker disse ao público para dar toda atenção àquele homem, "que muito deu ao ténis e que é um dos melhores entre os melhores". Agassi por seu lado agradeceu o enorme apoio que lhe foi oferecido durante a carreira e, mais uma vez, chorou. Estas lágrimas são, além da maior dor, o maior agradecimento que aquele público, e este, podiam ter recebido.

François Chateaubriand

Nutro um certo fascínio por François Chateaubriand. A citação que acompanha sempre quem abre esta página, logo no cabeçalho, é dele. No entanto, inadvertidamente, esbarrei com uma outra, de carácter mais literário. Isto, só porque trata de escrita. Assim diz: "O escritor original não é aquele que não imita ninguém, mas sim aquele que ninguém pode imitar". E, como se vê, nada mais há a dizer…