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A mostrar mensagens de novembro, 2009

Macy Gray e o Chile em Lisboa

Faz hoje uma semana que assisti sozinho ao concerto de Macy Gray no Coliseu do Porto. Quase tudo nessa noite foi peculiar. Desde o pedinte a quem paguei um pão com três bolinhos de bacalhau e que mesmo assim continuava a pedir para comer, até ao facto de o bilhete dizer “Plateia em Pé” e haver cadeiras. Ocupei, por isso, um lugar na primeira fila e acabei por trazer duas recordações: uma nota de um bilião de dólares com a face da cantora americana e um cartaz com um pedaço de uma das letras das suas músicas escrito. Hoje, enquanto esta televisão aqui ao lado me mostra Portugal a jogar um futebol que não é o nosso, relembro as boas notícias que recebi da editora. O livro está mesmo a aquecer. Imagino-me, também, já em Lisboa para mais uma das minhas experiências solitárias. Assistirei a um congresso organizado pela Ordem dos Enfermeiros e ficarei a dormir na capital, num local cujo nome inclui a palavra Chile. Nunca pensei ser possível visitar a América Latina por tão poucos quilómetros

O bom caminho

No fim-de-semana transacto visitei a Corte Nova da Preguiça, agroturismo perto de Vila Nova de Milfontes. Não é a ilusão criada pelas caras conhecidas, mas sim o lado incógnito destas e o desconhecido total das amizades que se constroem assim, vindas do nada. Mas nós, pessoas, não somos nada. A minha recordação da Preguiça nunca será vaga. É algo premente de mais para se ter passado apenas no espaço de dois dias. É aquela alegria permanente de ter ido e a saudade suada por dois corações apaixonados que gostariam de ter ficado mais tempo. Na Preguiça não há defeitos. Os erros, encarados pelo passar do tempo mais calmo, mais lento, porque nada é feito com pressa, são naturais. E, sendo assim, não são marcas defeituosas. A passagem do Homem ali é uma marca indelével, mas é por meio dela que se retorna ao espírito primordial da calma para que fomos construídos. A mesma calma a que desejamos voltar quase diariamente. A Preguiça é longe. Se o longe traz toda esta simplicidade então vale a pe

Preenchendo-me

A semana passada foi dura. Ainda sinto os resquícios de uma alegada gripe A e das noites consecutivas, que culminaram com um concerto fantástico de José Cid. Foi assim na Festa das Latas em Coimbra, uma festa longa de mais para ser relata desta forma, quase impunemente, como se nada tivesse sido o que foi. Mas aconteceu, acabou e deixou-me mergulhado num mar de tosse e fraqueza, com menos três quilos e um batalhão de pessoas a perguntar-me qual é o segredo para emagrecer tão rápido. Equilíbrio! É esse o segredo. E talvez comer só Estrelitas ao almoço e tomar Ben-ur-ron e o seu paracetamol, ou o ibuprofeno do Brufen, para combater os sintomas da gripe. Seja ela qual for. Agora, melhorado da tosse, mas com as horas de sono por acertar, fico até tarde a observar o brilhante trabalho de vários argumentistas americanos. Grandes séries no AXN e até na Fox Life! É daqueles trabalhos de sonho poder escrever imagens, poder usar o poder da palavra para transmitir sensações vívidas a ponto de se