Dia do Pai

O Dia do Pai, como as pessoas o fazem, é uma estupidez. Salvo honrosas excepções, os filhos costumam desesperar o pai, desrespeitar o pai, dizer mal do pai, entre muitas outras ignóbeis atitudes que repugnam aqueles que as reprovam. No entanto, quando chega o Dia do Pai, é uma festa. Uma prenda aqui, um beijo ali e o pai faz o que muitas vezes os filhos não fazem: esquece. Esquece tudo o que aquele miserável filho lhe fez o ano inteiro. E faz muito bem.
No caso daqueles filhos que acompanham, elogiam, apoiam, gostam, mostram que gostam, brincam, e fazem de tudo um pouco com o pai durante o ano inteiro, esses merecem fazer alguma coisa. Quanto mais não seja, manter uma atitude que já vem sendo muito bonita desde o início do ano, e o início dos anteriores. E eu também vou fazer algo. Pelo menos aqui vou falar. Dizer o que toda a gente já disse sobre o seu pai mas que nunca é mau repetir. Mas o meu é diferente. Toda a gente diz: "O meu pai é o melhor, o maior, o mais amigo, o mais querido, o mais sabedor, o que me ensinou muita coisa, o meu melhor amigo, o meu pai é um mundo e muito mais." Pois, o meu também. Mas o meu continua a ser diferente. Porquê? Porque é meu. O meu pai

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