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A mostrar mensagens de setembro, 2004

Lobby

lobby ['lóbi ] substantivo masculino 1. grupo de pressão; 2. POLÍTICA grupo dos que frequentam as antecâmaras dos parlamentos com o objectivo de influenciar os deputados no sentido de votarem de acordo com os seus interesses; (Do ing. lobby, "vestíbulo; corredor") in Infopedia.pt Como se pode ver, esta é a definição que o referido sítio dá à palavra lobby. E há muito por aí. Nos MPs, nos tribunais, nos grandes grupos de decisão, nas empresas, nas escolas, etc, etc, etc. E quero falar naquele que mais me afecta. Os lobbys das escolas são, por exemplo, aqueles que permitem que o progenitor-docente cubra as costas do seu descendente-educando. Passo a explicar, dando-me ao luxo de criticar, sem que seja possível qualquer lobby impedir-me ou atingir-me: se eu, que até sou professor conceituado numa escola, puder interceder em favor do meu filho vou ser isento? Ser

Literatura

Durante o período de tempo que estive em Itália foi quase completamente impossível ler. O meu primo açambarcava-me a maior parte do tempo, o que é normal e não necessariamente mau. Pelo contrário. Li, na verdade, parte de um livro em inglês, bom por sinal, mas que por ter sido apenas parte, não me encheu as medidas. Portanto, o Amsterdam de Ian McEwan ficou para trás. Já no Algarve (afinal a separação dos dois destinos foi apenas sensivelmente uma semana), li três livros nos correspondentes quinze dias. Boa média. Era a vingança. O primeiro já tinha na minha mão havia algum tempo, mas tinha apenas lido um pouco, suficiente para me despertar a atenção desta segunda vez. Sendo assim, finalizado o Com a Cabeça nas Nuvens de Susanna Tamaro , deu para constatar que ela é não só uma grande escritora, como uma grande contadora de histórias e estórias, enredando o leitor da primeira até à última página, sem obcecar, e para que o receptor saboreie da mesma forma que ela saboreou o livro ao e

Cultura

Durante a minha visita a Itália, apercebi-me de um dos maiores erros que cometemos cá em Portugal, que, por vezes, nos passa completamente despercebido. A nossa cultura anda pelas ruas da amargura. Uns não conhecem o que de melhor tem o país, outros não lêem, outros dedicam-se aos maus costumes e, enfim, nada corre como devia. Até aqueles que constituem a excepção a esta infeliz regra, fogem de um país que não acolhe génios, mas quase só simples loucos. E, afinal, é necessário sermos ambos para singrarmos na vida. Sendo assim, e relacionando isto com Itália, vemos que há uma questão de clara discrepância entre nós e eles. Nos nossos museus, monumentos e coisas afins, paga-se, em alguns claro, e bem pago por vezes. Ora, para quem aperta o cinto, é mais que lógico não "desperdiçar" o necessário em coisas "secundárias". Em Itália, na generalidade, não se passa isso. Exemplo: eles ganham mais. No entanto, o Coliseu, monumento mais famoso no Mundo que o tremoço nos tasco

Madonna

Madonna encheu o Pavilhão Atlântico, não só de música, mas de almas contentes. Os olhos brilhavam a quem de lá saía. E o país pequenino, à beira mar plantado, brilhava também, por albergar estrela pop tão cintilante. Começamos a crescer. Mas ainda há muito trabalho pela frente.

Férias...

Pois bem, já voltei. O período sabático foi um pouco longo, bem sei, mas nada como começar de novo. As férias foram longas. Boas, portanto. Afinal, o tamanho das férias é quase sempre proporcional ao prazer com que nos regalam. Ainda assim, terei tempo de escrever algumas coisas que vi nos sítios por onde passei. Veremos até se não chegam algumas coisas novas…