Para o papá... e para a mamã!



Dezanove de Março é, para mim, o dia mais caro a seguir ao Natal. Felizmente.
Faz hoje 44 anos que nasceu a minha mãe, num dia dedicado à pessoa que há vinte e cinco anos lhe semeou a minha existência: o meu pai.
E que palavras posso ter para eles? Eu, que por norma as trato por tu, perco a capacidade de as usar quando o amor é a palavra de ordem. Mas, sem desistir, aqui vai:

Cara Mamã, caro Papá,

Parabéns por este dia, o vosso dia. Vou tentar escrever pouco, não porque as pessoas não
pudessem ler, mas para evitar lágrimas, pois os teclados não se dão bem com
secreções lacrimais.
Sabem que vos agradeço todos os dias? Não é por serem meus pais, porque isso é fruto de uma série de acontecimentos  biológicos, mas por serem aquelas pessoas a quem posso recorrer sempre que necessito. Por serem meus amigos, verdadeiros; por partilharem comigo as vontades de per correr ameias intermináveis nos castelos; por estarem ao meu lado nas vitórias; por me irem buscar ao sítios onde estou quando me sinto derrotado; por me impulsionarem a ser cada vez melhor; por me corrigirem quando persisto no erro; por anteciparem os perigos e, mais do que tudo, por me fazerem sentir protegido, aconchegado e amado.

Sem vocês, pior do que não existir, existiria sem ser.

Com muitos beijos agradecidos do filho que tanto vos ama,

Miguel


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