A motivação (específica) deste escritor

Página de «Dois Maços» (2011)
Todos os dias são produzidas, com a ajuda nas das nossas sinapses, milhares de ideias brilhantes. Algumas são de tal forma difundidas que, mais tarde, se transformam em produtos ou conceitos de elevado valor económico. Outras passam a salvar vidas ou a gerar sorrisos e felicidade. Todas elas têm criatividade na sua essência. Mas só as que chegam até nós têm motivação.
A minha motivação, enquanto escritor e com o percurso que sonho há tanto tempo quanto existo, é criar de uma forma fiel àquilo que mais desejo transmitir. Não me preocupam as acepções de públicos que não escolhem o que considero ser mais importante a nível literário.
Há em mim, sem falsa modéstia, senão uma prática, um hábito. Uma carreira até, dado o tangente número plural de títulos, fugindo à singularidade tantas vezes significativa de experiência a prazo.
Importam-me os versos bem construídos, as palavras bem alicerçadas... Desprezo, quase sempre, o uso desmedido do cliché e das palavras desprovidas de significado, só fixadas pela forma, pela superficialidade.
Esta é a ideia que as minha sinapses me oferecem, diariamente. Se me agrada que gostem daquilo que escrevo? É fundamental! Mas vital é também a minha autocrítica. E essa passa por cima de qualquer outro argumento.

Dentro de poucos dias terão convosco a informação de novas áreas de actuação, um projecto para nós - e não apenas para mim, porque vos inclui - e a mesma motivação de sempre de satisfazer este meu determinante prazer.

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