Sevilha




Por razões alheias à minha vontade inicial, Sevilha foi o destino das minhas férias fora do país. Apesar dessas circunstâncias, acabei por descobrir uma cidade fascinante, com um dialecto muito próprio, embora perceptível, e com uma cultura transversal que mistura o tempo dos Califas com todas as correntes arquitectónicas e artísticas da nossa Europa.
Percorri esta cidade a pedalar, muito bem acompanhado, com um olho clínico virado para a escrita lado a lado com outro virado acutilantemente para a fotografia. Que mais se poderia desejar?
Foi, aliás, o período de férias mais agradável e mais estranho que passei até hoje. Um bom prenúncio, portanto, para o futuro, onde nos deparamos com mundos estranhos, mas dos quais teremos sempre de espremer o lado positivo.
A herança andaluz desta cidade, tremenda e intimamente ligada ao passado árabe e ao futuro conservador de tradições, leva-nos a percorrer caminhos de jardins deslumbrantes, palácios encantados, lagos e praças imponentes...
Está, toda ela, preparada para o passeio de bicicleta, ou uso desta opção de transporte no quotidiano laboral, como se pode ver nos inúmeros habitantes que a escolhem.
Possui, ainda, um dos melhores parques de diversões da Península Ibérica, a Isla Mágica, na margem do Guadalquivir que em 1992 albergou a Exposição Universal que lhe renovou o rosto e que ainda hoje é recordada com ânimo quente.
Uma cidade que, sem dúvida, vale a pena visitar e sentir...

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