Experiência digital

O mundo muda a olhos vistos e com ele todas as actividades a que estamos habituados. Escrever sempre foi algo prático e uma actividade que se pode sempre fazer fora de casa.
Porém, perdia-se tempo, outrora, a copiar à mão aquilo que outros tinham escrito.
Mais tarde, as máquinas de escrever que subtraíam dificuldade à cópia mas não ao armazenamento. Depois, os computadores. Revolução completa onde o escritor poderia debitar palavras prontas para a edição, também esta revolucionada pelas mesmas tecnologias, e armazenar páginas imensas sem usar gavetas infinitas.
Os computadores tornaram-se portáteis, permitindo libertar o escritor do escritório e hoje qualquer um pode escrever onde quer que seja.
No fim, chegam os tablets. Experiência estranha e estranhamente deliciosa, portabilidade máxima até hoje, um mundo com as polegadas de um palmo. Os e-books reforçam o seu mercado, facto só permitido pelas novas interfaces. Falta apenas a textura e o cheiro, mas há outras potencialidades. Talvez nunca prescinda da ideia do papel. Mas acho muito interessante facilitar a edição de um livro ao ponto de este se parecer com um post de um blog, fazendo-o chegar a todos os leitores sem estes saírem de casa, no mesmo momento e sem ter de aturar as realizações cinematográficas de gráficas e editoras.

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