Angelicalmente perverso

Uma das edições do nosso país, uma revista à qual me recuso a fazer publicidade por esta não ser merecida, intitulou o seu último exemplar sobre o milagre de Angélico Vieira ter salvo uma vida.
Ora, tendo em conta que se trata, à parte a fama, de um ser humando, que se esclareça que contra o falecido nada tenho contra. No entanto, Angélico nada fez. Como qualquer utente do SNS que esteja em morte cerebral, tenha passado nas provas que atestam este estado e não declarado, por escrito, outra vontade, o cantor foi dador. Por defeito.
Assim, o "milagre" não passa de um cumprimento da legislação em vigor e o artigo de uma tentativa frustrada de endeusar quem, por ter cometido o crasso erro de conduzir nas conhecidas condições, morreu de forma atroz.

Comentários