O desencanto após o benefício da dúvida

O que fazer quando alguém é estúpido? Vale sempre a pena dar o benefício da dúvida. E se a estupidez persistir? Há que controlar o ímpeto de falar, aquele poder explosivo que reside em cada um de nós. E se mesmo assim continuarem as provocação? A esta cada um responde por si...
O que é certo é que a sociedade tende a vaticinar resultados de acordo com a postura das pessoas. E não pode, como tenho verificado, ser assim. Após ter provado por mérito que o desempenho profissional não se encontra directamente relacionado com a aparência ou com escolhas de teor pessoal - que só a mim pertencem, portanto - esperava ver reacções diferentes. Notei-as, é certo. Algumas com um valor de falsidade tão notório que não merecem a mais pequena inclinação para as abordar.
Acrescente-se um factor determinante. Tendencialmente, as mulheres são mais dissimuladas neste capítulo. Conseguem explorar factores, propositadamente, pelos quais alguém pragmático nunca optaria. Há mulheres pragmáticas? Claro. Como há homens com um sentido emotivo desenvolvido. No entanto, fugindo do estereótipo encontram-se na base características genéticas que condicionam esses comportamentos.
Vejamos um exemplo. Qual dos géneros elogia mais frequentemente o sexo oposto? O masculino. Mas em algumas situações, embora menos frequentemente, o género feminino consegue usar uma brutalidade tal nas suas descrições que, para quem se proclama mais sano, acaba por roçar a incoerência.
Conseguiria, porém, dar uso às palavras de outra forma se, deixando a generalidade, apostasse na aplicação de nomes próprios. Isso acontece, e aconteceu no Fiel Depositário, em situações de mérito ou reconhecimento.
Quanto à estupidez... valha-nos o benefício da dúvida!

Comentários

ricardo pinho disse…
ta um espectaculo como sempre

abraço
Quita disse…
Ora cá está algo que temos em comum... A escrita. Volto mais vezes.

Beijinhos,
Erica Vilarinho