Uma dejecção de morte

O dia de hoje, o do regresso às aulas, tomou contornos surreais. No meu regresso, no comboio que parte às 16.36 de Aveiro, assisti a duas coisas que pensava nunca vir a ter de observar, quanto mais uma junto da outra.
Na Aguda, ainda antes de chegar ao apeadeiro, ouvi o comboio apitar com uma veemência estranha e nada usual, que me fez lembrar as palavras de um revisor que um dia explicou que , parando o comboio, tal se devia ou a um dispositivo de controlo de velocidade da linha ou a um atropelo do comboio a uma pessoa. Pois saiba-se que este último sobreveio à minha viagem. No entanto, para mal de todos os que estavam fechados no comboio, uma senhora idosa, mas a quem pelos vistos a idade não terá ensinado tanto quanto devia, decidiu começar a reclamar pela paragem. Indignada, dizia que tinha de ir à casa de banho, mas não comunicou isto ao revisor de serviço. Na impossibilidade de sair decidiu levantar-se, dirigiu-se a uma das portas mais próximas de mim e, fazendo uso da sua raiva, aliviou os intestinos mesmo no chão do comboio!
E mais palavras não tenho…

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