Não?

Querer é o primeiro passo para o sucesso. Querer implica acreditar, implica lutar, enfim, há toda uma conjuntura própria de quem deseja algo. Ainda assim, sabendo disto, há vários tipos de reacções. Existem os que querem e fazem por isso, os que não querem e os que querem mas não sabem o que fazer para que isso aconteça. E estes últimos são os que nos conduzem a mais preocupação, uma vez que podem perder algo que querem só porque realmente não fizeram aquilo que estava ao seu alcance.
Por exemplo, se os pais de Bill Gates não tivessem tido o bom senso de apoiar o filho, se lhe tivessem dito que não, ele hoje não era o homem mais rico do mundo; se Stephen Hawking tivesse dito não e tivesse desistido, hoje não seria uma das figuras mais importantes dos nossos tempos; se Nicholas Sparks tivesse dito não à sua mãe, quando esta o aconselhou a escrever, hoje não teríamos alguns dos melhores romances sentimentais algumas vez escritos; se Che Guevara tivesse dito não à revolução, hoje não seria o símbolo que é; se D. Afonso Henriques tivesse dito não a todas as batalhas que teve de travar, hoje Portugal não existiria; se os navegadores tivessem dito não à aventura e ouvissem o velho do Restelo, hoje não teríamos o passado glorioso que temos; se…
O problema está na vontade e no medo. Há sempre dois caminhos pelos quais podemos optar. E ambos conduzem a fins aceitáveis, mais cedo ou mais tarde. Contudo, a audácia dos vencedores é sempre, repito, sempre recompensada. Por isso, podemos optar pelo não e seguir uma vida sem sal, ou optar pelo sim e, passando por imensas dificuldades, atingir a aura com que todos sonham.
Afinal, do emprego à vida familiar, passando pela amizade e pelas relações amorosas, é como dizia o outro: o não parece estar sempre certo, o não é o caminho mais fácil. Haja coragem para não o dizer.

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