CRÓNICAS DO MUNDIAL

Depois do primeiro post, o Mundial ficou sem comentários. Não que sejam estritamente necessários até porque os há aí aos milhares, mas simplesmente porque ficou dito que o ia fazer. E não é tarde.
Tudo se resume a Portugal nas meias-finais. Após ter sido uma das quatro equipas que venceram todos os jogos na fase de grupos (Portugal, Alemanha, Brasil e Espanha) avançou para os oitavos-de-final já com um ligeiro cheiro a dever cumprido. No entanto, não era por ali que devíamos ou queríamos ficar. Por isso, com mestria e sofrimento vencemos a Holanda. O árbitro foi, contudo a principal figura do jogo, porque, de todos, foi o único a bater recordes. Até ele achará, com certeza, que não é um final de carreira assim que todos sonham.
Nos quartos-de-final, ontem, o sofrimento foi, em minha opinião, ainda maior. Como em 2004, a decisão só se consumou nas grandes penalidades, depois de um domínio avassalador de Portugal, que não conseguiu aproveitar o facto de Rooney ter sido expulso. Mais uma vez, Ricardo foi o herói da Selecção, defendendo três penáltis. A bola final coube a Cristiano Ronaldo que, carimbando a vitória, aponto para o céu, provavelmente dirigindo ao pai a felicidade que sentia.
Quanto às outras equipas, embora nada de novo, existem algumas surpresas, não tanto pelo nome em si, mas pelas exibições que fizeram. Esperava-se que a Espanha das grandes exibições vencesse a fraca França, mas não. Esperava-se que a experiência francesa cedesse perante a técnica e juventude brasileira, mas não. Esperava-se uma vitória latina contra a Alemanha, mas a Argentina caiu nas grandes penalidades.
Mesmo assim, este campeonato decorre com grande qualidade. E, note-se, das quatro equipas presentes nas meias-de-final apenas uma, um outsider, nunca foi campeã do Mundo. E não é tarde.


Comentários

Anónimo disse…
ola!!!desculpa a minha intromissão no blog!!!mas eu tinha k referir k este jogo portugal inglaterra foi impróprio para cardíacos, tal como no europeu!!!! beijinhos gands****