Alvalade XXI

O Sporting Vitória de Setúbal marcou a minha primeira visita a um dos grandes palcos que não o Estádio do Dragão. Apesar de todas aquelas cores me levarem a pensar que o Alvalade XXI seria folclórico de mais, o impacto foi surpreendente. A mistura de cores não é exagerada e a conjugação do verde com o amarelo está muito bem concebida. Uma das diferenças em relação aos estádios convencionais é a existência de uma sala de convívio para os sócios convencionais, algo de que comummente só se usufrui na zona VIP.
Quanto ao jogo em nada correspondeu à imponência do estádio. O Sporting oscilou entre períodos de fraca superioridade e outros de controlo de bola simples, sem ter a clarividência exigível para atacar o Vitória devidamente. A equipa de Setúbal, com os poucos argumentos que possui, foi gerindo o seu jogo sob o jugo do adversário, ainda mais quando ficou privada de um jogador. A expulsão seria a decisão mais acertada mas não dirigida ao guarda-redes. E este é, provavelmente, o momento que marca a instabilidade das duas equipas: o Sporting por falhar uma grande penalidade; o Vitória por ter de suprimir a transição defesa-ataque (papel desempenhado por Pedro Oliveira) com a entrada de Marco Tábuas.
O desenrolar do jogo não trazia novidades até que Deivid trabalha bem e acaba por redimir Liedson. A curiosidade é que o golo foi quase tão festejado quanto criticada a decisão de Peseiro de colocar Beto em jogo. Liedson não aceitou bem a substituição assim como os adeptos que assobiaram e abanaram uns poucos lenços brancos (imperceptíveis para os presentes no estádio).No final, o Vitória chegou a alcançar alguns momentos de fraco domínio com algumas oportunidades de, pelo menos, intranquilizar Nelson. Para a classificação ficam os três pontos conquistados sob uma monumental assobiadela.
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