Lanzarote

Depois da leitura do primeiro volume de "Cadernos de Lanzarote", de Saramago, Portugal ficou para mim um bocadinho mais pequeno. Não que ele ou qualquer outro português o mereça, mas a partir do momento em que Saramago afirma que é ibérico, por tudo o que lhe fizeram aqui, é natural que se fique a pensar:
Em que país vivemos nós que querendo andar para a frente recua, enjeitando os seus bons executantes? E nisto não nos confinámos, infelizmente, ao caso particular de Saramago, embora alguns não sejam expulsos, mas deixados fugir.

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