CRÓNICAS DO EUROPEU

REPÚBLICA CHECA - 3 // 0 - DINAMARCA
Estádio do Dragão

Adivinhava-se um jogo equilibrado. Chegou a sê-lo mas o resultado desvirtuou-o. A Dinamarca e a R. Checa foram das equipas que melhor executaram futebol na primeira fase, o que contribuiu para um jogo de muito boa qualidade.
Os checos começaram logo a criar perigo num livre de Nedved, mas os dinamarqueses acabaram por responder. Oportunidades muito claras não houveram e a primeira parte acabou com um resultado a zeros.
Koller inaugurou então o marcador, logo aos 49', do alto dos seus 2,2m, cabeceando a bola que Poborsky lhe centrou no canto para o interior da baliza de Sorensen, um dos melhores, senão o melhor guarda-redes da prova. O jogo continuou mais morno, até o golo do grande Baros, que fez um pequeno chapéu ao dinamarquês após se ter desmarcado de forma superior. E, surpreendentemente, dois minutos depois Baros destaca-se na lista de marcadores com novo golo desta feita a passe de Nedved e com um remate mais forte e bem menos subtil que o anterior.
Até ao final nada mais de destacar a não ser as estatísticas: 39% de posse de bola para os vencedores. Ganhou a eficácia e também o jogo superior, mas não o controlo e a contenção. E ganhou bem.

Melhor em campo:
Milan Baros

Árbitro:
Valentin Ivanov - não teve casos. Esteve bem no cômputo geral.

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