CRÓNICAS DO EUROPEU

RÚSSIA - 2 // 1 - GRÉCIA
Estádio do Algarve

A Grécia tinha nas suas mãos a qualificação. Para tal até podia dar-se ao luxo de perder, como aconteceu. Nas mãos da Rússia estava apenas a hipótese de sair do Europeu de cabeça levantada. E para isso, talvez a Grécia fosse, teoricamente, o adversário ideal. No entanto entrou em campo com jogadores menos utilizados, assim como os gregs que dispensaram alguns titulares.
Os russos não perderam tempo. Kirichenko, logo aos dois minutos, entrou na área em corrida e bateu Nikopolidis assinando o 1-0. E o 2-0 viria aos 17', por intermédio de Bulykin que respondeu de cabeça e com sucesso a um canto de Gussev. A Grécia sabia contudo o que precisava de fazer para alcançar a qualificação e reduziu a desvantagem antes ainda do intervalo. Este resultado atingido aos 43', por Vryzas, qualificava a Grécia que foi para o intervalo com a ideia nos quartos-de-final.
Na segunda parte, a vontade de chegar ao empate impulsionou a Grécia para o ataque, que tinha em Charisteas o transportador entre as linhas média e avançada. A insistência continuou até ao final da partida mas nem por isso lograram empatar a partida. A qualificação foi na mesma atingida, deixando para trás Rússia e Espanha, dois adversários que tinham já feito mais em outras ocasiões. A Grécia que nunca tinha ganho, nem tampouco marcado um golo numa fase final de um europeu, chegava aos quartos, notabilizando-se por ser um dos maiores outsiders.

Melhor em campo:
Dmitri Kirichenko

Árbitro:
Gilles Veissière - esteve ao seu nível. Nada lhe pode ser apontado que tenha influenciado o decorrer do jogo.

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