CRÓNICAS DO EUROPEU

GRÉCIA - 1 // 1 - ESPANHA
Estádio do Bessa XXI, Porto

A Espanha começou o jogo a atacar melhor, com uma boa jogada de Etxeberria, que viu a bola ser-lhe cortada por Katsouranis. Na sequência do canto daí proveniente, Vicente cobra muito chegado mas Nikopolidis afasta. A Espanha continuava a atacar melhor, enquanto a Grécia não mostrava nada. Um erro de Fyssas e depois nova boa jogada trouxeram algum perigo à baliza grega mas os remates não saiam. A posse de bola cavava um fosso entre as duas selecções: 60% para os espanhóis. A Espanha é também mais agressiva e por isso vê vedada a utilização de Marchena contra Portugal, depois de ver um amarelo. O jogo mostrava-se algo morno, muito jogado no meio-campo, a Espanha sem lucidez para fazer um golo e a Grécia a jogar para destruir. Aos 26', Karagounis leva amarelo e fica também impedido de jogar contra os russos. Dois minutos depois, lance mágico: num mau atraso de Kapsis, Raul recolhe a bola e entra na área. Com um toque de calcanhar perfeito atrasa para Morientes que, inteligentemente, tira o primeiro defesa da frente e remata para o fundo das redes. Até ao final do jogo houve algumas oportunidades mas muito ténues, como aliás indicam as estatísticas: um remate apenas durante toda a primeira parte, de Morientes e que deu golo. Posteriormente, deu-se algo de lamentar: Albelda e Karagounis pegam-se e o primeiro insulta o segundo, trazendo à baila o bom nome da mãe do grego. A Espanha apesar disso controlou até ao interregno descendo apenas um ponto percentual na posse de bola.
Iñaki Saez alterou o flanco direito da equipa e com muito sucesso. A entrada de Joaquín para o lugar de Etxeberria refrescou muito o lado direito do ataque espanhol e alterou o rumo do jogo. Os espanhóis começaram o segundo tempo ao ataque com Puyol a centrar perigosamente para Raul. Aos 50', lance determinante: Giannakopoulos sai lesionado para a entrada de Nikolaidis. Cinco minutos mais tarde entra Tsartas, um criativo, para o posto de Karagounis. Nesta altura, as imagens televisavas mostram dois homens no público, equipados com togas e louros. Não era por falta de apoio e por falta de imaginação dos adeptos que a Grécia estava a perder e a jogar mal. Aos 57 minutos, Joaquín começou a fazer estragos no um contra um, cruzando para a cabeça de Raul que falha escandalosamente. Aos 59'. Seitaridis tem um bom pormenor embora inconsequente, como aliás todas as tentativas atacantes gregas. O descontrolo era notório principalmente após a saída de Giannakopoulos que baralhou as marcações a meio campo. Os minutos 63 e 64 foram tensos. De um lado Joaquín plantava terror na defesa helénica e do outro Seitaridis ganha o primeiro (!) canto grego. Entretanto entrou Valerón para a saída de Morientes. Dois minutos depois, aos 21', perante um erro da defesa espanhola, Charisteas recebe bem um excelente passe longo de Tsartas e marca. Contra a corrente do jogo e sem ter trabalha do muito para isso, a Grécia empata o jogo. O jogo caminhava para o final e apenas se destacam as excelentes iniciativas individuais de grande técnica de Joaquín e Puyol. Aos 39' sai Raul que realizou um jogo muito bom, para a entrada de Fernando Torres, que mereceria lugar na selecção, não fosse estar tapado por dois gigantes do futebol. A Grécia permanecia fora do meio campo adversário havia muito. E o jogo acabou, não sem antes sair Fyssas para a entrada de Venetidis.

Melhor em campo:
Raul González

Árbitro:
Lubos Michel - esteve bem. Não foi das melhores exibições deste campeonato, mas também não comprometeu.

Comentários

Anónimo disse…
Que pronto, foi fixe e eu há comentários que concordo. Was a good game. O adversário play well but o arbítro done shit. I penso de spanish team play melhor que os others but the striker of espanha not acertate on the baliza of the goal-keeper of grécia. It's what I penso.

Tenho dito.

pakuisso.