Um mar de aventuras


Ao fim de doze anos de existência deste blog, que me permite afirmar esta data como o início da minha carreira de escrita em formato público, as actividades multiplicam-se.
Como enfermeiro, ocupo o mesmo lugar de há cinco anos, num serviço de referência mundial no tratamento cerebral, cada vez mais notório num mapa competitivo mas de imensa importância.
Como escritor, a minha primeira profissão, quase desde sempre, destacam-se os livros, as participações regulares em publicações periódicas com algumas coberturas jornalísticas pelo meio, as letras escritas para vários músicos e compositores e as palavras deste e doutros blogs.
Porém, desde 2012, desenvolve-se a gestão, com três marcas fundamentais: a Spoon Eyes, a SEW e a idroneyou.
A primeira tem vindo a solidificar a sua presença no mercado da fotografia, vídeo e design gráfico, recompensando o esforço num meio tão duro quanto o da multimédia. A SEW, marca de moda urbana com preponderância na criação de headwear, aumenta exponencialmente a nossa capacidade de competir com um produto físico, vendendo caps mesmo a quem não os usa regularmente ou sendo aprovados por quem faz exercício físico sem o prejuízo de manchas ou estragos, como prova da sua qualidade. 
A última, idroneyou, é uma marca de imagem aérea, focada no uso de drones com capacidade para cobertura de eventos, sempre com o rasgo artístico que nos caracteriza em tudo.
E, sim, nascem a cada dia novidades que se encaixam como num puzzle, como se o tabuleiro de xadrez estivesse a preencher-se de peças até ficar pronto a jogar em pleno.
Lutamos muito, contra muitos e a favor de mais ainda, vencendo batalha a batalha, numa guerra que conta com saldo positivo. Podemos regozijar-nos de retribuir aos nossos colaboradores, permanentes ou esporádicos, de forma justa, adequando o seu valor por vezes além do que está previamente acordado. 
Neste último fim-de-semana, dias 12 e 13 de Março, chegamos a trezentas pessoas com o nosso trabalho. Ficam no nosso ouvido frases como: "de zero a cem, cem!" ou "um dos eventos com melhor organização onde já estive"; "sem nada a apontar" ou um simples "fantástico!".
Não fazemos nada à toa e cometemos erros. É com eles que crescemos, que evoluímos e decidimos lutar ainda mais. Pelo caminho encontramos muitos tipos de caras, muitas atitudes desdenhosas e muitos egos descontrolados, mas a escada sobe-se a cada degrau.
Quando me perguntam se tenho orgulho no nosso trabalho revelam um desconhecimento brutal das minhas características pessoais. Eu tenho sempre orgulho no meu trabalho e no da nossa equipa, mesmo quando temos de pedir desculpa por alguma falha. E pedimos, sem dúvida que pedimos. Aliás, pedimos sempre, mas poucas vezes, porque os nossos empenho e qualidade levam-nos a corrigir tudo o que não é do agrado da equipa ou dos clientes. 
As barreiras, as pedras que voam e os delatores existem na mesma proporção do nosso sucesso, o que significa muito. É uma questão de correspondência que só se resolveria com uma desistência da nossa parte, algo que está fora de questão. 
Esta é a nossa vida, a nossa ambição e não nos esquecemos do que fazem por nós.
Temos também memória de tudo o que fizemos por outros, principalmente para os mal agradecidos. Por minha parte, baterei palmas aos sucessos alheios assentes em bancos de areia, porque o mar que a põe é o que traz as ondas que a tiram.


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