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A mostrar mensagens de maio, 2013

O melhor ano

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Há imensas razões para festejar a vida. Os sucessos, as vicissitudes vencidas, os problemas ultrapassados... Os porquês é que, por norma, ficam atrás dos resultados, escondidos como se fossem "a alma do negócio". Porém, há bem pouco tempo, um amigo disse-me que a razão dos meus sucessos recentes, como seja a mão cheia de concursos que venci a escrever, se deve a uma mudança de atitude e à estabilidade emocional que tenho. Se da mudança de atitude falo muitas vezes, eis que dedico todo este texto à estabilidade emocional que tu, Filipa Cardoso, me proporcionas. Fez ontem um ano que, entre apresentações quase fortuitas, acabei por reconhecer que éramos namorados. Sem um pedido, facto que não me esquecerei de redimir no próximo passo, acabámos por nos unir numa relação que já era uma inevitabilidade das minhas intenções há vários meses. Entraste na minha vida como ninguém, quase calada. Sem espalhafatos ou chamadas de atenção. Tu sempre no teu mundo, eu a tentar perceber o que h

Benfica

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Na época do Benfica tudo trata de expectativas. A desilusão que agora sentem os seus adeptos é proporcional às ambições que tinham e ao que esperavam, fundamentadamente, de uma equipa que lutou como poucas vezes fez ao longo dos últimos anos. Contudo, é escusado o alarido que se faz em volta das duas derrotas. E quando falo em alarido refiro-me aos insultos que atravessam as redes sociais, às faces cerradas que se encontram nas faces dos trabalhadores e até à influência que, alegadamente, poderia ter no PIB, segundo alguma iluminada estupidez. Acontece que sou portista e, a meu ver, o Benfica merecia a Liga Europa. No entanto, se o futebol se regesse pela lei do que joga melhor os golos não serviam para nada. O Chelsea marcou mais golos e ganhou. O Benfica teve mais garra, mais vontade, mas também alguma desatenção num momento que lhes custou caro, com falhas de marcação. Tudo isto, até os erros, são admissíveis. O que não é admissível é que se crie uma nuvem negra de insultos e outra

Uma estação chamada Sucesso

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Três de Maio ficará marcado como o dia em que descobri novos cheiros. Chegado ao Olival, procuro um estacionamento e encontro esses aromas florais tão típicos e próprios. Simples, que não coabitam com os pútridos factores olfactivos da cidade dura, proporcionam aquela perspectiva de tudo o que se tem e do nada que se vê no quotidiano. Dão-me o gozo dos dias, o prazer do sol que volta e o sentimento daquilo que já fiz e do que fica eternamente por fazer. Ultimamente, como se de flores falássemos, têm chegado até mim os resultados dos vários anos de entrega à literatura. Verdadeiros bouquets de sucessos que começaram no Aldeia de Luz, passaram pelo Dois Maços e pelo Quando o Natal Quiser e agora chegam aos concursos, reconhecimentos mais curtos, mas com o sabor que sempre se sonha. O primeiro lugar da letra da Marcha de São João da freguesia da Afurada foi o primeiro impulso popular, a veia recheada de vontade, as vozes que entoam o que antes era só a minha voz. Depois a ideia de um film