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A mostrar mensagens de março, 2013

Para o papá... e para a mamã!

Dezanove de Março é, para mim, o dia mais caro a seguir ao Natal. Felizmente. Faz hoje 44  anos que nasceu a minha mãe, num dia dedicado à pessoa que há vinte e cinco  anos lhe semeou a minha existência: o meu pai. E que palavras  posso ter para eles? Eu, que por norma as trato por tu, perco a capacidade de  as usar quando o amor é a palavra de ordem. Mas, sem desistir, aqui vai: Cara Mamã, caro  Papá, Parabéns por  este dia, o vosso dia. Vou tentar escrever pouco, não porque as pessoas não pudessem ler, mas para evitar lágrimas, pois os teclados não se dão bem com secreções lacrimais. Sabem que vos  agradeço todos os dias? Não é por serem meus pais, porque isso é fruto de uma  série de acontecimentos  biológicos, mas por serem aquelas pessoas a quem posso  recorrer sempre que necessito. Por serem meus amigos, verdadeiros; por  partilharem comigo as vontades de per correr ameias intermináveis nos castelos;  por estarem ao meu lado nas vitórias; por me irem buscar a

O novo Papa e um ovo a cavalo

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Não sendo fã de teorias da conspiração, hipocondríaco alimentar nem um pouquinho católico sequer, fiquei bastante indeciso entre escrever sobre a carne de cavalo ou o Papa. Entretanto, perante a minha dúvidas, os cardeais eleitores elegeram o novo Chefe de Estado do Vaticano (é mais isso que líder religioso) e saiu fumo branco da chaminé da Capela Sistina às 18h06. Por isso, depois de "habemus papam" comemoremos com um belo bitoque porque nunca a expressão ovo a cavalo foi tão significativa como agora.

Um adeus agradecido, com amor

Foi na noite de segunda, começava ainda o dia 4 de Março de 2013, quando recebi a notícia já esperada. O meu pai, teu filho, lá estava ao teu lado e à espera que eu chegasse para o teu último banho que fiz questão de te dar. A imagem, apesar de ter pouco tempo, é simultaneamente forte e turva. Segundo quem viu, lavei-te com água e com as minhas lágrimas, irmãs destas que agora afloram por te escrever isto. Desculpa-me se o faço de uma forma tão pública a alguém como tu, tão cioso da sua privacidade e autonomia, mas o teu funeral mostrou-me que o teu nome era imensamente querido. As flores que te cobrem não deixam sequer ver a pedra tumular. Sabes do que terei saudades? Além do mimo, dos carinhos e dos momentos que passamos juntos em amena convivência entre avô e neto, sentirei falta até dos momentos em que me irritavas um pouco resmungando sobre a minha barba, criticando as minhas saídas nocturnas, comparando a minha loucura com a tua idoneidade... Agora que temos as tuas memórias para