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A mostrar mensagens de dezembro, 2009

Homem-rapaz-criança

A época natalícia tem coisas fantásticas. Mas cansa. Começou a 12 de Dezembro, em Lisboa, para ver o concerto de José Cid. Continuou a 13, com um almoço e uma conversa gigante no Flor dos Arcos, o “meu” restaurante de Alfama. A 17 chegaram os familiares… e assim sucessivamente. Nunca haveria Natal sem crianças e eu percebo agora que todos somos uma. Pelo menos nesta época festiva. Eu, pelo menos, sou criança cada vez mais amiúde. Quando recebo uma mensagem de quem amo, quando ouço uma música do Cid ou do Herman, quando falo com alguém com quem já não falava há tempos intermináveis… Sou uma criança ao lado dos da minha geração, que já casaram e tiveram filhos… Mas gosto de ser este homem-rapaz-criança. Dá-me a liberdade de me metamorfosear sempre que precise ou queira. E a adaptação é algo fascinante…

Circo

Amanhã é dia de circo. O dia de circo anual. Oferta do Banco Espírito Santo que, afinal, sustenta esta família. E sustenta-a não esquecendo que entre os bens essenciais está o prazer do divertimento, o convívio natalício, a vontade de rir. Mas amanhã é também dia de concerto. José Cid estará no Campo Pequeno a tocar para os seus admiradores. Eu estarei lá no meio e, espero, assitirei a um grande concerto, tocado por um dos génios da música portuguesa. Duvidam? Apareçam por lá e ouçam. Se aparecerem, tomo um café convosco.

O talento e o seu lugar

Já passou uma semana desde que visitei a capital para assistir a um congresso organizado pelo Conselho de Enfermagem. Ainda hoje não tive a coragem de passar tudo isto para o papel, se é que de coragem se trata, uma vez que as recordações, muito boas por sinal, podiam perder as virtudes. Nunca perdem, acabo sempre por concluir, mas a verdade é que assim também sabe bem. Falar a uma certa distância de algo de que gostamos reforça a nossa ligação com isso. Hoje é, por isso, como se regressasse lá. Não pretendo exceder-me nas descrições. Essas são mais privadas, mais íntimas, e ficam registadas no diário de viagens que mantenho. Mas há notas que, independentemente da sua extensão, têm de ser deixadas aqui. Em primeiro lugar, Lucília Nunes. Suprimo, propositadamente os títulos porque é a pessoa que me interessa. Afinal, tenho nos protocolos um pequeno ódio de estimação. Lucília Nunes é possuidora de um currículo muito completo e diversificado, mas a sua principal arma é ser dotada de uma q