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A mostrar mensagens de junho, 2009

Carta aberta

Após solicitação da identificação da minha companhia na grande festa que foi o São João remeto, em carta aberta, o meu sincero pedido de desculpa. Caros amigos, Após a excelente noite passada em conjunto, com tamanhas revelações e revoluções, dança, marteladas, cor e, acima de tudo, boa disposição, cometi um dos maiores erros de quem tem um ego que ocupa páginas e páginas, anos a fio num blog da qualidade do que agora lêem: não mencionei o vosso nome. Por isso, peço desculpa. Nunca foi, nem será em nenhum futuro, próximo ou longínquo, minha intenção ferir os vossos sentimentos. Aqui se encontra a minha redenção em forma de agradecimento sentido. Muito obrigado Ana Maria, Paulo, Raquel e Sónia (alfabeticamente ordenados) e até para o ano. Fernando Miguel Santos

Revelações sexuais

O que faz alguém incorrer em revelações íntimas numa noite de festa? Exibicionismo? Pura gabarolice? Não. Talvez seja apenas o impulso de fugir ao padrão social e poder, por vezes, abrir o pano do teatro dos tabus, deixando-os representar livremente a parte tão importante que desempenham na peça da nossa existência.

A peaceful stairway to heaven…

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Assim são os cuidados paliativos. Uma escada florida para um destino diferente daqueles a que sempre nos habituamos. Ou, simplesmente, a peaceful stairway to heaven…

São João

Já foi na noite anterior a esta última, passada a trabalhar num serviço fantástico, que cheguei a São Bento com expectativas médias, depois de as baixas terem desaparecido com o fulgor de conhecer novos rostos felizes. Sem que assim aprece, as companhias mais improváveis são as que festejam melhor a novidade que para elas somos e a extrema beleza da descoberta que são para nós. Por isso, graças a três meninas e um rapaz, aos quais muito agradeço, tive um São João em grande, com dança, marteladas e, acima de tudo, o prazer de uma noite passada em claro, em festa e em boa companhia.

Twitter

O novo fenómeno da web criou, em mim, um sentimento bastante semelhante ao que antes criara o jogo Championship Manager, o "nosso" CM, agora apelidade de Football Manager. Registei-me há vários meses sem nunca ter escrito uma única entrada. Estranhei o facto de estar limitado no número de caracteres e de pensar que possa haver alguém que queira saber o que comigo acontece ao segundo, se eu assim pretender. No entanto, como no jogo que só mostrava comentários das partidas de futebol, é algo que acaba por se tornar natural e que se gosta. E que, aparentemente, tem levado algumas carreiras a subir, por poderem, com uma simples frase, mostrar mais de si e do seu trabalho. Interessante pensar que aquilo que um dia começou por este blog, a minha verdadeira iniciação enquanto autor na internet, passou agora para o site, para o hi5, para o facebook, para o myspace e para o twitter. Acredito, por isso, que no dia em que o meu nome seja citado a alguém como referência, existem sérias p

Alexandre O'Neill

"Um convencido é o vaidoso que quer extrair da sua vaidade, que nunca é gratuita, todo o rendimento possível. Nos negócios, na política, no jornalismo, nas letras, nas artes." E, neste caso, não era surrealismo o que escrevia.

O voto compulsivo

Era uma vez um país que se gabava de viver em democracia. Este país, por estar habituado a viver austeramente, mantinha-se equilibrado. Para o fazer, mantinha viva a chama da revolução, florida e sem sangue, por sinal, que trouxera paz as mães e descanso aos combatentes. Certo dia, qual doente psiquiátrico, acordou e lembrou-se de eleger o ditador como o Maior Português num programa televisivo. «Deve ter descompensado», pensaram todos. E ficou o assunto resolvido. Porém, noutro dia, ao acordar, lembrou-se que talvez fosse melhor aplicar o voto compulsivo para melhorar a democracia. Terá notado que compulsivo e democracia são palavras que não ligam? Para que lutaram os seus capitães, para que evitaram o sangue tentando não perder a razão, para que mudou o regime político? Obrigar a que se vote é atentar contra a liberdade individual. Talvez um dia este país acorde e se aperceba que se os seus eleitores não elegem a culpa é apenas sua.