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A mostrar mensagens de setembro, 2007

Decathlon Vitalsport

Escrevo este post à mão e num estado de felicidade enorme. Olhando para a semana transacta e para o fim-de-semana que ontem terminou em particular, não podia ser outra a reacção que a memória e a lembrança sensorial me oferecem. Pois bem, na terça-feira, em pleno Estádio Jorge Sampaio, casa do pedroso mas também estádio talismã dos sub-21 nacionais, assisti ao jogo por outra perspectiva. Foi, então, como voluntário do IPJ que tive a oportunidade de conhecer novos voluntários, seguranças da 2045 e ainda de verificar que era lembrado dos tempos da formação. Entre isto, fiz a escolha solicitada pela Paula Cruz, uma grande amiga e directora de comunicação da Decathlon, que consistia em cinco voluntários. Desta forma, dia catorze, acompanhado de mais quatro voluntários, parti para Lisboa. O Vitalsport, evento internacional e anual da Decathlon, foi algo de muito surpreendente, não só pela estrutura alcançada, mas também pela filosofia demonstrada pela marca. Pessoas novas, ou melhor, amigos

Uma dejecção de morte

O dia de hoje, o do regresso às aulas, tomou contornos surreais. No meu regresso, no comboio que parte às 16.36 de Aveiro, assisti a duas coisas que pensava nunca vir a ter de observar, quanto mais uma junto da outra. Na Aguda, ainda antes de chegar ao apeadeiro, ouvi o comboio apitar com uma veemência estranha e nada usual, que me fez lembrar as palavras de um revisor que um dia explicou que , parando o comboio, tal se devia ou a um dispositivo de controlo de velocidade da linha ou a um atropelo do comboio a uma pessoa. Pois saiba-se que este último sobreveio à minha viagem. No entanto, para mal de todos os que estavam fechados no comboio, uma senhora idosa, mas a quem pelos vistos a idade não terá ensinado tanto quanto devia, decidiu começar a reclamar pela paragem. Indignada, dizia que tinha de ir à casa de banho, mas não comunicou isto ao revisor de serviço. Na impossibilidade de sair decidiu levantar-se, dirigiu-se a uma das portas mais próximas de mim e, fazendo uso da sua raiva,

Guerrilha?

Não é uma perseguição pessoal ao mundo cor-de-rosa. É, antes de mais, uma sensibilidade que tenho contra coisas ridículas que se dizem e fazem. Como por exemplo a frase de Margarida Rebelo Pinto ao Jornal de Negócios: «[Os blogues] são um território de guerrilha suja, protagonizada pelos terroristas da Internet». É provável que isto aconteça, como é provável que não. Assim, o problema reside na generalização. E basta ler uma sentença assim para se discernir a incapacidade de alguns frente ao que é novo, a inércia temporal e sazonal. Enfim, resta-me dizer uma coisa. Um blogue bem seleccionado é bem capaz de bater o Sei Lá , o Não Há Coincidências e todos os outros livros de Margarida em qualidade e sentido de fundo literário.