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A mostrar mensagens de maio, 2007

Furadouro 2007

Passou mais um Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem. Deixou sequelas nos olhos, derrames e coisas do género, e deixou lembranças inéditas. Voltei a andar no touro mecânico e digo isto sem estar a fazer qualquer tipo de analogia. Era um touro mecânico de verdade. Além disso, a inédita bicicleta que faz loops e o todas as atracções que possam existir num ENEE, seja dentro ou fora das tendas. Uns copos, umas noites mal dormidas, mais amigos instantâneos, enfim, a paródia normal de quem gosta de viver no pleno sentido da palavra. Mas de tudo isto destaca-se aquela noite em que, ao som do rumorejar das árvores e do deslizar do vento, se ouvem sons estranhos enquanto eu, santo, jogo às cartas na tenda… Até para o ano ENEE!

Grandes olhos têm as barrigas pequenas

Já o afirmei várias vezes: um blog é um local tão independente que se torna aliciante escrever nele por si só. Havendo razão específica para o fazer ou não. Mas, porventura, é necessário existirem razões para se escrever? E é sobre isto que hoje quero falar. Na literatura há dois tipos de leitores: os que vibram tanto com a leitura que aceitam as coisas tal como elas são, criticam construtivamente e esperam dos autores uma produção que lhes agrade e os leitores que pensam vibrar correctamente com a leitura, mas cingem-se a criticar – seja ou não de forma construtiva – e esperam que o autor faça algo que lhes permita dizer «podia ter sido melhor». Estes são aqueles que não percebem o intuito final, o cerne da literatura. São estes que fazem desta arte uma dança de lombadas, onde quem tem mais autores premiados nas prateleiras ganha, mesmo que para isso não precise de os ler. São ainda aqueles que pensam que podem fazer melhor, mas apenas quando «tiverem tempo de se dedicar» ou, então, «

Ainda a patinagem

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O ainda do título não é um ainda de resignação, nem tampouco de cansaço. Antes, é um ainda de agrado, porque é com muito prazer que continuo a manter contacto com todos aqueles que proporcionaram ao nosso país – por muito que tal não tenha sido divulgado – e a mim em particular momentos únicos. E nestes posso incluir, sem dúvida, o jantar convívio da quinta-feira passada. Mesmo que um campeonato como o Porto 2007 se repita, e eu tenho a firme convicção que haverá condições para tal, este será sempre aquele que me introduziu neste novo mundo que, agora, anseio por explorar a meu bel-prazer. Por isso, como forma de agradecimento a todas as pessoas que conheci nesse campeonato, que me deram valor de uma forma que, por vezes, não encontro junto de alguns que comigo trabalham diariamente - sim, um blog livre permite que critiquemos professores de vez em quando - deixo aqui uma fotografia minha. Vestido com a t-shirt do campeonato, com os papéis do programa na mão e com um sorriso que, pa

Absolutamente queimado

As queimas são qualquer coisa de fascinantes. E depois de um final como o da Semana do Enterro que, pensei eu, seria irrepetível, eis que encontro um final mais do que à altura por parte da Queima das Fitas do Porto. Por causa dos Xutos e Pontapés? Não. Esses tocaram mas não foi para mim… E, agora mais tarde, deixo só aqui umas palavras soltas como lembrança, porque são essas de que me lembro quando recordo aquela noite, a noite em que o DJ Overrule ficou marcado por mim, por ter agora um significado diferente. No fundo, foi só isto… e o toque, o cheiro, o cinto, o blazer molhado… e uma pergunta: Na pista? A resposta: Eu também.

Ovar

Ovar, o local do meu estágio de “pessoa diferente”, nome dado pelos professores que, tentando não ser preconceituosos, são-no a toda a força por nos corrigirem constantemente quanto ao vocabulário que aplicamos. E, afinal, este é comummente aplicado em contexto próprio e não é errado. Por exemplo, não será preconceito deixar de dizer “autista” para passar a dizer “pessoa que tem um problema do espectro autista”? Não, não é preconceito, é estupidez. Mas falando de Ovar… Até ao fim da semana não é época de balanço, porque muito ficaria por dizer que agora o fizéssemos, mas fica o registo de um almoço no 100 Álcool e de um outro n’ O Chico. Muito bem frequentados por sinal…

Oportunidades

Um daqueles posts só porque apetece. E porque as oportunidades se sucedem. E é preciso não as deixar fugir, por isso fala-se delas. Esperemos... os resultados medem-se quando têm de ser medidos.