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A mostrar mensagens de julho, 2004

Mais uma

Se calhar tenho escrito pouco. A desforra virá quando eu estiver em terras transalpinas. Lá terei a possibilidade de contar tudo a este amigo fiel. Muito fiel. Serão dias inesquecíveis não duvido. Tudo será desta forma. Parto do Porto, pela Lufhtansa, para Frankfurt, a minha escala. De lá o destino é o final: Florença. O berço do Renascimento. Terra de artistas, de inspiração certa. Até a menina da agência de viagens me invejou. Diz que tenho muita sorte. Provavelmente, se um dia prometi que o blog seria trilingue, com francês e inglês, mas com o enorme e majestoso português, o meu favorito, o Fiel Depositário passará a ter quatro línguas. Quadrilingue? Quadriglota? É melhor dizer: "terá quatro línguas". Simples e concreto. Passará a ter italiano também. Isso é mais que certo. Mas nada prejudicará os leitores. Se algo for complicado demais terá tradução. É a evolução de um blog que se quer grande e interessante. E não para todos, mas de todos.

Ainda Londres

É incrível como se fixam na memória os mais belos momentos porque passamos. Londres já foi há quatro meses e ainda sobrevivem os mais pequenos pormenores. Parece que tudo está fresco e até aquela saudade do último dia sobrevive. Há gente que vive em dois sítios: ora num, ora noutro, sempre a viajar. Eu era capaz de fazer o mesmo. E agora a viajem a Itália terá de ser muito boa mesmo, porque a expectativa é grande e a fasquia enormemente alta. Porém em caso algum me vou desiludir. Mas que ficará sempre aquele sentimento, ais isso é certo. Mas eu tenho a certeza que um dia hei-de voltar lá. Em sonhos volto todos os dias.

De mal a pior

Após o começo do Euro, todas as outras coisas ficaram um pouco para trás, visto nunca ter escrito algo que fugisse ao evento. Ainda assim, não seria do meu agrado ter que o escrever, pois se nos vangloriamos com o Euro, com o resto bem podemos ficar desagradados. As eleições europeias foram alvo do descontentamento enorme e ainda crescente da população, que rejeitou o direito de voto ou que deu um sinal ao poder que algo (ou será tudo?) tem de mudar. Até aqui, nada de mais. Os problemas começam quando os afectados por estas eleições perguntam porquê. Eu respondo: porque Durão prometeu cumprir o mandato e não cumpriu, porque o PS dizia-se agradado com o resultado e acabaram por aparecer muitos cães para o mesmo osso, muitos galos para um só poleiro, porque o Presidente que era aconselhado a dissolver o Parlamento resolveu dar a derradeira oportunidade ao PSD, e muito mais. Não que estas decisões nos afectem directamente, mas é a forma de lidar as coisas que desacredita a política e faz

Seiscentos

O número de visitantes já ultrapassou os 600. Mais uma centena que meio milhar. Isto é bom. Quantos mais lêem, mais divulgam e quantos mais divulgam, mais lêem. É um ciclo de grande aproveitamento e que levou muitos blogs ao sucesso fora das fronteiras cibernéticas.

O antes e o agora

O valor que se dá a certas coisas torna-se para nós muitas vezes inexplicável. Há certas personagens da nossa vida que se guardam na memória de forma tão acirrada, que quando damos por isso, mesmo não tendo papéis determinantes, são importantes, de acordo com as suas limitações. É assim que vejo a minha admiração por duas pessoas, do mundo famoso, que não conheço pessoalmente, mas que devido ao toque que me deram enquanto mais novo, se tornaram de certa forma importantes pontos de comparação. Katie Holmes e Shanine Sossamon foram actrizes que admirei numa altura especial. Por isso, ainda hoje, quando revejo alguns filmes ou quando vejo os seus recentes, reajo de forma diferente. Também um filme excelente, Os Ardinas, ficou na minha memória. É sempre bom recordar. E sendo boas as recordações dá ainda mais vontade. É certo, porém, que, estando eu ainda na fase da adolescência que já decorria desde certas das referidas ocasiões, vejo hoje de maneira diferente estas situações. Se calhar po

Magia e más opções

O Porto perdeu o "mágico". Será mesmo assim? Anderson Luiz de Sousa, Deco no mundo do futebol, deixou a equipa do FC Porto e ingressou no Barcelona. Até aqui nada de estranho. Mas o Porto não o perdeu. Comprovando o seu agrado nos anos que cá esteve e o seu amor ao clube, Deco entrou para a lista de sócios do Campeão Europeu. Em contrapartida ao negócio de Deco, o Porto vê regressar a Portugal o Mustang de Boloni. Dias da Cunha pode agora falar em sistema, que com certeza haverá sócios que o olharão de lado e pensarão: "o Quaresma no Porto, o Hugo Viana a poder ir para o Benfica, o Cristiano Ronaldo em alto momento de forma e já no United e tu ainda falas em sistema?". É verdade. A política negocial do Sporting foi errónea e pecou em vender os produtos da sua formação cedo de mais. Agora um já voltou, um ainda pode voltar e o outro quase de certeza que nunca volta. E todos estão muito bem. Benefício para os outros, prejuízo para os leões.

CRÓNICAS DO EUROPEU

Foi um prazer para mim escrever as Crónicas do Europeu, que, infelizmente, acabaram como começaram. Ainda assim fica o consolo da boa organização portuguesa e do carácter hospitaleiro com que ficamos conhecidos lá fora. Assim acabam estas crónicas, que, quem sabe, podem voltar um dia…

CRÓNICAS DO EUROPEU

Jogador do Torneio O capitão grego Theodoros Zagorakis foi considerado o melhor jogador do Euro 2004. Venceu (na minha opinião injustamente) Maniche, que se prefigurava como possível vencedor do troféu.

CRÓNICAS DO EUROPEU

O melhor plantel Esta foi a lista divulgada pelo site oficial do "nosso" Euro, onde constam os jogadores eleitos para o melhor plantel do torneio. Posição- Nome- País Guarda-redes - Petr Cech - República Checa Guarda-redes - Antonios Nikopolidis - Grécia Defesa - Sol Campbell - Inglaterra Defesa - Ashley Cole - Inglaterra Defesa - Traianos Dellas - Grécia Defesa - Olof Mellberg - Suécia Defesa - Ricardo Carvalho - Portugal Defesa - Georgios Seitaridis - Grécia Defesa - Gianluca Zambrotta - Itália Médio - Michael Ballack - Alemanha Médio - Luís Figo - Portugal Médio - Frank Lampard - Inglaterra Médio -

CRÓNICAS DO EUROPEU

PORTUGAL - 0 // 1 - GRÉCIA Estádio da Luz, Lisboa A grande final tinha chegado. Não correu foi como todos os portugueses desejavam. O "melhor Europeu de sempre" coroou o jogo defensivo, sem que isso nos permita tirar o mérito aos vencedores. Miguel foi o primeiro a tentar (11'), mas Nikopolidis mandou a bola para canto. Charisteas respondeu quatro minutos depois sem sucesso. Portugal dominava o jogo. E a Grécia parecia gostar uma vez que nada fazia para mudar isso. Fazia, como sempre tinha feito, parte da sua visão de jogo. O jogo chegou ao intervalo com um empate a zero, mas com Portugal mais perto da vitória, com 56% de posse de bola, mais ataques, mais cantos, cinco remates, contra zero remates gregos. Portugal fora forçado a substituir Miguel, lesionado na zona abdominal num lance com Giannakopoulos. Paulo Ferreira entrou para o seu lugar. A vontade de vencer estava mais presente em Portugal, que lutava, jogava e queria mais. No entanto, no primeiro e único canto da G

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GRÉCIA - 1 // 0 - REPÚBLICA CHECA Estádio do Dragão O Dragão foi de novo palco de uma surpresa grega. Um tragédia grega, dirão os checos. A Rep. Checa começou e acabou a partida a dominar mas não conseguiu chegar ao golo. Tinha ao intervalo dois pontos percentuais de vantagem para a Grécia, o que não perfaz grande diferença. A diferença existiu sim na maneira de jogar. Uns jogavam de forma agradável e outros de forma muito defensiva. Não é difícil distinguir quem pertence a quem. Nikopolidis, do alto da sua experiência conseguiu vencer e tomar a melhor contra Koller, Baros e Nedved, Poborsky, Jankulovski e Rosicky. Nedved chegou mesmo a chorar no banco, porque para ele não haveria final, nem ganhando nem perdendo, uma vez que se lesionou com relativa gravidade. Ele que já tinha perdido uma final da Liga do Campeões com a Juventus, na altura castigado por acumulação de amarelos. Os checos por diversas vezes quase conseguiram o primeiro tento, mas por uma razão ou por outra não o marcara

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PORTUGAL - 2 // 1 - HOLANDA Estádio Alvalade XXI, Lisboa Com Pauleta de volta à frente de ataque, Portugal prometia jogar como tinha jogado contra a Espanha e assim fez. Portugal dominou o jogo e esteve perto de marcar aos 9' e aos 23', com jogadas de Figo não finalizadas por Pauleta. Ronaldo contudo marcaria aos 25' após Deco cobrar o canto a que ele respondeu com sucesso e de cabeça. Pauleta ainda teve oportunidades de alargar mas Van der Sar opôs-se com qualidade e impediu o açoriano de marcar o seu primeiro golo no Euro 2004. Seis minutos depois, aos 40', Figo fez uma jogada brilhante, fintou o defesa laranja e rematou com o esquerdo ao poste da baliza do guarda-redes do Fulham. Era o melhor Figo em acção. O jogo foi então para intervalo assim, com Portugal em vantagem. Portugal não alterou, mas A Holanda fez uma alteração, que não surtiu efeito, porque a Holanda não viria a marcar nenhum golo, muito embora o contador assim o diga. Aos 53', Maniche dilata a vant

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REPÚBLICA CHECA - 3 // 0 - DINAMARCA Estádio do Dragão Adivinhava-se um jogo equilibrado. Chegou a sê-lo mas o resultado desvirtuou-o. A Dinamarca e a R. Checa foram das equipas que melhor executaram futebol na primeira fase, o que contribuiu para um jogo de muito boa qualidade. Os checos começaram logo a criar perigo num livre de Nedved, mas os dinamarqueses acabaram por responder. Oportunidades muito claras não houveram e a primeira parte acabou com um resultado a zeros. Koller inaugurou então o marcador, logo aos 49', do alto dos seus 2,2m, cabeceando a bola que Poborsky lhe centrou no canto para o interior da baliza de Sorensen, um dos melhores, senão o melhor guarda-redes da prova. O jogo continuou mais morno, até o golo do grande Baros, que fez um pequeno chapéu ao dinamarquês após se ter desmarcado de forma superior. E, surpreendentemente, dois minutos depois Baros destaca-se na lista de marcadores com novo golo desta feita a passe de Nedved e com um remate mais forte e bem

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SUÉCIA - 0 // 0 - HOLANDA (decido em grandes penalidades: 4-5) Estádio do Algarve A Holanda entrou melhor na partida. Isso confirma a posse de bola, que ao intervalo era de 43%-57%. Robben, Davids, Nistelrooy e Larsson destacavam-se. O jogo era bem disputado mas Isaksson e Van der Sar defendiam as redes com distinção de modo que nem os temíveis Larsson e Nistelrooy conseguiram marcar. A primeira parte acabou com um nulo que prenunciava um jogo muito equilibrado. A Suécia jogava bem mas a técnica de Ibrahimovic e o instinto de Larsson pareciam não chegar. Na segunda parte o nulo manteve-se apesar das muitas oportunidades de golo para ambas as equipas. As defesas e os guarda-redes continuaram a jogar em alto nível, o que não resultou num jogo defensivo, antes sim um jogo com muita disponibilidade atacante por parte de ambas as selecções. O prolongamento trouxe apenas mais iniciativas. Robben, Seedorf e Nistelrooy, Larsson, Ibrahimovic e Kallstrom, rematavam, fintavam, lutavam, mas não co

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FRANÇA - 0 // 1 - GRÉCIA Estádio Alvalade XXI, Lisboa Os franceses foram a vítima de uma Grécia que tinha grande vontade de seguir em frente. Os campeões europeus em título não chegaram a mostrar o seu nível, com o qual se exibiram em grandes competições, vencendo o Mundial 98' e o Euro'00. Os franceses começaram o jogo com a defesa mudada e logo os gregos avisaram o que poderia estar para vir. A França não levou muito a sério os avisos e continuou a fazer o seu jogo, mas só respondeu aos 24', mas Henry não teve êxito. Aos 36', Fyssas criou perigo para Barthez, mas o guarda-redes gaulês desviou para canto, por cima da barra da baliza a seu cargo. Na segunda parte a França exibiu mais garra com Henry, Lizarazu e Trezeguet a realizar alguns lances de perigo, mas de novo não acertaram da baliza. E a grande máxima do futebol cumpriu-se: "quem não marca sofre". A Grécia chegou ao golo, após uma tentativa de Henry, com Zagorakis a centrar e Charisteas a responder co

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PORTUGAL - 2 // 2 - INGLATERRA (decidido em grandes penalidades: 6-5) Estádio da Luz, Lisboa Um jogo de nervos. Logo no início, Costinha atrasa mal de cabeça (quantos maus atrasos resultaram em golo este Europeu!) e Owen, com uma técnica apurada marca o primeiro dos britânicos. Estavam decorridos 3 minutos. Portugal contudo decidiu responder correctamente e aceitou o sinal de Scolari que ordenava calma aos jogadores portugueses. Com Nuno Gomes na frente e sem Pauleta que havia visto dois amarelos, Portugal passou a dominar o jogo. Muitos jogadores protagonizaram grandes oportunidades: Maniche, Ronaldo, Figo, entre outros. Mas Portugal não conseguia atingir o empate para depois tentar a vitória. Os ingleses defendiam mais, mas nem por isso deixavam o ataque desguarnecido. Rooney acabou por se lesionar num lance com Jorge Andrade, entrando para o seu lugar Darius Vassel. Portugal, apesar da insistência, partiu para o descanso derrotado, ainda que tivesse 45' para mudar o quisesse e p

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ALEMANHA - 1 // 2 - REPÚBLICA CHECA Estádio Alvalade XXI, Lisboa A Alemanha tinha nas suas mãos a passagem à fase seguinte. Para isso chegava-lhe a vitória. Não conseguiu, perdeu e foi eliminada ainda na fase de grupos. Os checos entraram em campo com uma equipa algo diferente, mas ainda assim conseguiram a vitória. Aos 4', contudo, o perigo foi checo, mas Kahn resolveu e encaixou a bola. Aos 16' minutos Ballack marcou o golo da vantagem da Alemanha, após uma jogada em que participaram Schneider e Schweinsteiger, apesar de ser contra a corrente do jogo. A R. Checa respondeu e marcou de forma espectacular por Banik Ostrava, que realizou um livre sofrido por Heinz. Ballack, o mais inconformado, ainda tentou aumentar mas a bola atingiu o poste. A Alemanha ainda teve mais hipóteses, mas não logrou a vantagem de novo. Apenas Baros conseguiu mudar o rumo da partida, e a favor dos checos, fugindo defesa alemã, rematando para e a defesa de Kahn e concretizando na recarga. A Alemanha fi

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HOLANDA - 3 // 0 - LETÓNIA Estádio Municipal de Braga A Holanda entrou no jogo com algumas mudanças, devido a expulsões e opções. A Letónia, partia surpreendentemente com os mesmos pontos que a "laranja mecânica", ou seja, apenas um. Os holandeses começaram melhor, tal como esperado mas Verpakovskis avisou logo no primeiro minuto. Um aviso que não teria cumprimento, porque a vitória da Holanda começou logo a desenhar-se aos 26' quando Davids cai dentro da área sem falta. No entanto, o árbitro entendeu que assim foi e permitiu a Van Nistelrooy inaugurar o placar. O resultado começou a dilatar-se com o bis do avançado do Manchester United, após um livre e um passe bem executado de cabeça para trás. Houve ainda hipóteses de marcar o terceiro, mas foram desperdiçadas pelos holandeses. A Letónia começou o segundo tempo com vontade de fazer frente à Holanda mas nenhuma das ocasiões foi aproveitada. Destaque para Rubins que sempre jogou a uma velocidade incrível. A Holanda contr

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ITÁLIA - 2 // 1 - BULGÁRIA Estádio D. Afonso Henriques, Guimarães Num jogo que já tinha a Bulgária como grande derrotada do grupo, a Itália teria de vencer para passar. E nem isso era seguro. Caso a Dinamarca empata-se com a Suécia 2-2, a Itália seria eliminada, mesmo saindo vitoriosa da partida derradeira. Zdravkov começou logo a demonstrar os seus dotes aos 13' por influência (leia-se remate) de Fiore. Del Piero na recarga não inaugurou. Corradi protagonizou mais tarde dois lances de perigo, a que a Bulgária respondeu por Martin Petrov. O golo inaugural só chegaria contudo aos 43' e para a… Bulgária, que contra a corrente do jogo viu Materazzi carregar em falta Berbatov. Valentin Ivanov marcou a respectiva grande penalidade, que Martin Petrov concretizou. A resposta italiana podia ter nascido pelos pés de Del Piero, mas este enviou a bola contra a defesa. A reentrada da Itália foi fulminante e no primeiro ataque, Perrotta marcou após alguma confusão na área. Após o empate hou

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DINAMARCA - 2 // 2 - SUÉCIA Estádio Bessa XXI, Porto A Dinamarca entrou melhor num jogo que podia decidir a eliminação da Itália, que disputava o outro jogo da jornada com a Bulgária, bastando para isso um empate a dois. As oportunidades sucediam-se mais para os lados dinamarqueses que marcaram aos 28', por meio de um chapéu inacreditável de Tomasson a Isaksson, de fora da área. A Suécia ameaçou posteriormente, mas o golo foi impedido por Sorensen de maneira brilhante, duas vezes. Poucas mais oportunidades flagrantes houve até ao final do primeiro tempo, mas o jogo estava bem disputado. Markus Merk marcou pela positiva o jogo, limpando a imagem depois do famigerado jogo Porto-Corunha. Marcou uma grande penalidade que não vira, mas que depositou na confiança do auxiliar, que vira Sorensen derrubar Larsson. Este mesmo marcou o empate. A Dinamarca baixou um pouco de rendimento em relação à primeira parte, mas não era por isso que a Suécia aparecia mais perigosa. Ibrahimovic começava t

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CROÁCIA - 2 // 4 - INGLATERRA Estádio da Luz, Lisboa A Croácia assim como a Inglaterra podia passar. Tinha para isso de vencer os britânicos. E começou bem, inaugurando o placar desde cedo. Ainda o domínio da partida era incaracterístico e já a Croácia marcava: Rapaijc centrou, num livre, Cole desviou para a sua baliza, pressionado, e James reagiu bem defendendo para a frente. Niko Kovac esperava então a bola que lhe permitiria marcar o tento inicial, aos 5 minutos. Os ingleses responderam mas não chegaram ao empate logo de seguida, apesar de terem tido oportunidade para isso. Apenas aos 40', Scholes empatou, numa jogada que envolveu Lampard, Rooney e Owen. Logo de seguida chegou a reviravolta: Rooney rematou forte e sem hipóteses para Butina, após uma troca de passes entre Owen e Paul Scholes. A segunda parte começou com folia por parte dos ingleses que quase alcançavam a tranquilidade, mas Owen não conseguiu concretizar um chapéu a Butina, aos 52'. A tranquilidade referida só

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SUÍÇA - 1 // 3 - FRANÇA Estádio Cidade de Coimbra A França entrou no jogo com vontade de vencer rapidamente mas foi a Suíça a fazer perigo primeiro. O árbitro também errou cedo, assinalando mão na bola, aos 13', quando apenas tinha sido jogada com o peito. Barthez foi obrigado a defender vistosamente para canto, após a cobrança do respectivo livre. Stiel começava também a dar nas vistas, fazendo uso da sua veterania para enfrentar os temíveis avançados gauleses. O lance da mão quase se repetiu, mas desta feita, o árbitro marcou bem a falta, embora fosse bola na mão. O árbitro agiu correctamente tendo em conta que o jogador ficaria isolado. A França continuava forte mas pouco convicta, convicção que não faltava aos suíços que tinham em mente que uma vitória sua podia qualificá-los. Ainda assim, Zidane inaugurou o marcador aos 20', sem marcação e com uma reacção tardia de Jorg Stiel. Os franceses pareceram acordar um pouco mas nunca jogaram como Campeões Europeus em título. E apó

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RÚSSIA - 2 // 1 - GRÉCIA Estádio do Algarve A Grécia tinha nas suas mãos a qualificação. Para tal até podia dar-se ao luxo de perder, como aconteceu. Nas mãos da Rússia estava apenas a hipótese de sair do Europeu de cabeça levantada. E para isso, talvez a Grécia fosse, teoricamente, o adversário ideal. No entanto entrou em campo com jogadores menos utilizados, assim como os gregs que dispensaram alguns titulares. Os russos não perderam tempo. Kirichenko, logo aos dois minutos, entrou na área em corrida e bateu Nikopolidis assinando o 1-0. E o 2-0 viria aos 17', por intermédio de Bulykin que respondeu de cabeça e com sucesso a um canto de Gussev. A Grécia sabia contudo o que precisava de fazer para alcançar a qualificação e reduziu a desvantagem antes ainda do intervalo. Este resultado atingido aos 43', por Vryzas, qualificava a Grécia que foi para o intervalo com a ideia nos quartos-de-final. Na segunda parte, a vontade de chegar ao empate impulsionou a Grécia para o ataque, qu

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ESPANHA - 0 // 1 - PORTUGAL Estádio Alvalade XXI, Lisboa Portugal tinha neste jogo a última esperança de passagem aos quartos-de-final. Para isso tinha de ganhar. A Espanha, contudo, supunha-se muito forte e grande candidata a passagem. Assim não foi, muito graças aos jogadores portugueses, que se exibiram ao nível que todos esperavam e ansiavam. Cristiano Ronaldo era titular e também contribuiu muito para a vitória, fazendo a cabeça dos defesas espanhóis em água. No meio campo, o trio portista dominava a situação com Costinha a controlar as tarefas defensivas e Deco, apoiado pelo pulmão inesgotável de Maniche, definia as incursões atacantes. No lado de lá da barricada, Joaquín também impunha um ritmo alto, como Figo e Ronaldo. Assim, os primeiros trinta minutos foram dominados por Portugal sem qualquer imposição espanhola, sendo que só nessa altura existiram contra-ataques que, por intermédio de Vicente e Joaquín, trouxeram algum perigo à baliza portuguesa. No final do primeiro tempo

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HOLANDA - 2 // 3 - REPÚBLICA CHECA Estádio Municipal de Aveiro Nos minutos iniciais a R. Checa criou duas oportunidades de golo, que com a oposição da Holanda criaram um início de jogo excelente. É, no entanto, a Holanda que estreia o placar: Bouma, a centro de Robben, bate Petr Cech de cabeça. Seedorf assinou então duas jogadas de belo traço: um livre que raspa no poste e uma jogada muito boa que termina num erro dos homens de negro, assinalando pontapé de baliza quando, na realidade, o correcto seria assinalar pontapé de canto. Aos 18', o abrir do marcador. Robben recebe de Davids, centra para Van Nistelrooy, que marca em nítido e mais que escandaloso fora-de-jogo posicional. A redução chegou aos 23' com uma intercepção de Baros a um mau atraso de Cocu. Conduziu a bola e já em frente à baliza passou para o gigante Koller que marcou. Aos 29' Nistelrooy é derrubado para grande penalidade que o árbitro não assinalou. Cech destacava-se por boas intervenções. Davids e Robben t

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LETÓNIA - 0 // 0 - ALEMANHA Estádio Bessa XXI, Porto A Letónia começou o jogo a pressionar com convicção, nem sequer deixando a Alemanha sair para o ataque. Ainda assim, o primeiro lance de perigo foi protagonizado por Frings, que rematou ao lado. A Letónia mostrava-se desinibida como se nada tivesse a perder e esta atitude dava bons frutos, muito embora o perigo tenha assolado a sua baliza aos 13' por meio de Kuranyi, que, sem marcação, remata ao lado. Aos 21' foi a vez de Stepanovs centrar sem desvio Verpakovskis, o que permitiu a primeira defesa a Kahn. Os lances perigosos mantinham-se, mais para o lado da Alemanha, que mesmo assim não suficientemente perigosos para a baliza de Kolinko. Ballack começava a destacar-se, tornando-se no homem que fazia o encaminhamento defesa-ataque e participando em algumas de perigo. Rubins atormentava os alemães com a sua fulminante velocidade. Verpakovskis pautava-se pelo jogo de oportunidade e criou perigo aos 34' e aos 39'. Ao inte

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ITÁLIA - 1 // 1 - SUÉCIA Estádio do Dragão, Porto Um jogo em que quem vencesse tinha grandes possibilidades de se qualificar, sendo que a Suécia qualificava-se certamente. A Itália dominou grande parte da partida fazendo oportunidades muito cedo como aos 3' por Vieri. Mesmo assim, o começo foi equilibrado, muito embora as alterações a que as duas equipas foram forçadas a fazer, por lesões suspensões e opções técnicas. Aos 13 minutos deu-se a única oportunidade de golo da Suécia com um remate de primeira de Ibrahimovic a passe de Ljungberg. A Itália ia começando a dominar mas nem por isso concretizava as oportunidades em golo, o que apenas aconteceu aos 37' com um cabeceamento de Cassano, avançado do Roma e companheiro de Totti, que tinha substituído pela suspensão deste. A Suécia conseguiu equilibrar o jogo apões o jogo mas não traduziu em golos esse equilíbrio. Na segunda parte, Del Piero estreou as oportunidades com um chapéu que só foi salvo por Jakobsson. A Itália tinha de